Entre os dias 2 e 11 de outubro, as Forças Armadas do Brasil realizam na Amazônia a Operação Atlas, treinamento de guerra com cerca de 10 mil militares e participação de sistemas de mísseis, caças, blindados e navios, segundo a CNN Brasil.
A ação ocorre nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, com etapas adicionais em Espírito Santo e Goiás, e tem como objetivo simular cenários de guerra, incluindo planejamento, deslocamento de tropas e ações coordenadas entre Exército, Marinha e Aeronáutica.
O treinamento visa testar, na prática, o nível de preparo das Forças Armadas para a defesa da Amazônia e da soberania nacional, considerada região estratégica pelos militares.
A operação acontece em um momento de tensões militares entre Estados Unidos e Venezuela e pouco antes da COP30, que reunirá delegações de mais de 60 países em Belém, em novembro.
Treinamento integrado
O Ministério da Defesa quer aprimorar a interoperabilidade das tropas e testar a sinergia entre os três ramos das Forças.
No Exército, serão utilizados mais de 40 blindados, 434 viaturas, 9 helicópteros e 3.600 militares, incluindo equipamentos como os blindados VTE Leopard e o sistema de foguetes Astros.
A Força Aérea participará com os aviões de ataque AMX A-1M e A-29 Super Tucano. Já a Marinha destaca o Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico, maior navio de guerra da América Latina, com 208 metros de comprimento, cerca de 20 mil toneladas, transportando 1.044 militares, dois cães e 700 toneladas de equipamentos, incluindo veículos blindados, helicópteros, armamentos e mísseis.
Além das manobras terrestres, aéreas e navais, a operação inclui exercícios de segurança cibernética, ampliando o preparo das Forças para diferentes tipos de ameaças.
Defesa estratégica
A Operação Atlas foi deflagrada em julho e tem previsão de encerramento em outubro. Segundo o Ministério da Defesa, o objetivo é que os três braços das Forças Armadas enfrentem os desafios operacionais da Amazônia, um dos cenários mais complexos do país, com foco em prontidão, integração e defesa da região.
*Com informações do Portal Toda Hora








