Irlane Ramires Castro, de 24 anos, conhecida pelo apelido de “Medusa”, foi presa nessa quarta-feira (26/11), acusada dos crimes de estelionato e uso de documento falso contra uma empresa de vendas de roupas. Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a mulher se apresentava como “Miss Beruri” para aplicar golpes com prejuízo superior a R$ 3 mil.
A prisão preventiva, cumprida pelo 9° Distrito Integrado de Polícia (DIP), ocorreu na Rua Pérola Cetim, no bairro Monte das Oliveiras, zona norte de Manaus. Segundo o delegado Fabiano Rosas, titular do 9° Distrito Integrado de Polícia (DIP), o caso começou a ser investigado depois que uma representante da empresa procurou a delegacia relatando ter sido vítima de estelionato.
“Ela utilizava um documento falso pertencente a outra vítima, do município de Beruri. Com esse documento, realizou cadastro na empresa e retirou diversas peças e produtos, gerando um prejuízo superior a R$ 3 mil”, explicou o delegado.
A verdadeira titular dos documentos, moradora de Beruri, confirmou não ter vínculo com o golpe e também foi considerada vítima.
Durante as diligências, os investigadores localizaram “Medusa” no Monte das Oliveiras, onde o mandado foi cumprido. “Ela confessou ser a autora da fraude e entregou espontaneamente a identidade falsa utilizada para o crime”, afirmou o delegado do 9º DIP.
Histórico criminal
Nas redes sociais, “Medusa” exibia joias e vida noturna agitada. Ao consultar o histórico da suspeita, a polícia constatou que Irlane já havia sido presa em flagrante em 2024, no aeroporto de Guarulhos (SP), ao tentar embarcar para a França com drogas dentro do estômago.
A mulher foi autuada novamente por estelionato e uso de documento falso, e permanece à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar se há cúmplices e se o golpe foi replicado em outras empresas.
*com informações da assessoria








