Dois homens foram soterrados por um deslizamento de terra nesta terça-feira (12) em um canteiro de obras no conjunto Duque de Caxias, bairro Flores, Zona Centro-Sul. Uma das vítimas foi encaminhada para o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto. A obra não tinha autorização para ser executada e foi embargada pela prefeitura de Manaus.
Segundo os moradores do conjunto, dez homens trabalhavam na escavação de um barranco quando o deslizamento aconteceu, por volta de 10h da manhã desta terça-feira. Do grupo de trabalhadores, dois foram atingidos e ficaram soterrados. Uma equipe de obras da Secretaria Municipal de Infraestrutura, que fazia um trabalho de drenagem na rua onde o incidente ocorreu, foi a primeira a prestar socorro com a ajuda de uma retroescavadeira que retirou a maior parte do barro.
Resgate
Em seguida, uma equipe com 12 agentes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas chegou ao local para iniciar o processo de resgate. A primeira vítima foi resgatada em poucos minutos, mas a segunda estava em uma situação mais crítica.
Os bombeiros tiveram que escavar uma abertura para que o trabalhador conseguisse respirar através de um balão de oxigênio e logo após deram continuidade na escavação ao redor dele. Ao ser retirado, foi estabilizado e recebeu atendimento pré-hospitalar.
As vítimas foram encaminhadas conscientes para unidades de saúde, sendo uma delas o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, também na Zona Centro-Sul.
Risco de mais desabamentos

A obra na qual os trabalhadores atuavam trata-se de um galpão. Segundo os moradores da rua Parneiras, ela começou no dia 2 de janeiro deste ano, mas não havia nenhuma placa de autorização para que fosse executada. Uma equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano foi até o local e constatou que a obra não possuía licenciamento e, portanto, foi embargada tanto por não possuir a liberação para ser realizada quanto por apresentar riscos para as pessoas e outras construções.
Como resultado do deslizamento de terra, pelo menos duas casas correm o risco de desabar. Os moradores da área afirmaram que já fizeram denúncias sobre a obra para a defesa civil, mas os trabalhos continuaram.








