Familiares e amigos de Debora da Silva Alves, 18, assassinada de forma cruel, sepultaram o corpo da jovem, neste sábado (5), no cemitério Tarumã, em Manaus. A mãe e o pai da vítima acreditam que o filho que a moça esperava pode estar vivo e cobram justiça. Gil Romero Machado Batista, pai da criança, é o principal suspeito do crime.
O pai de Debora, José Júnior, explicou à imprensa que no momento que a família estava no Instituto Médico Legal (IML), o médico legista questionou se a filha estava mesmo grávida. De acordo com José, foram feitas três autopsias e o médico o informou que não foram encontrados vestígios do bebê, o que reforça a possibilidade de ela estar viva.
Paula Christina Silva, mãe da vítima, pediu a colaboração de todos para localizar Gil Romero que está foragido. “Eu tinha esperança de encontrar a minha filha toda inteira e não da forma que eu encontrei. Eu peço que encontrem esse homem, mas não tirem a vida dele porque eu quero estar cara a cara com ele. Eu quero olhar nos olhos dele e saber o motivo dele ter feito tanta barbaridade com a minha filha”, disse.

Segundo informações da família, a jovem teria saído para pegar certa quantia em dinheiro com Gil Romero, que seria utilizado para a compra do berço do seu filho e depois desapareceu. A Polícia Civil do Amazonas (PC/AM) revelou que o homem era casado, não queria a criança e já tinha tentado tirar a vida da jovem em outra oportunidade.
Relembre o caso
Debora da Silva Alves, 18, desapareceu no dia 29 de julho após sair para encontrar com o pai da criança. O Corpo da vítima foi encontrado enterrado em uma cova, localizada em uma área de mata, na manhã desta quinta-feira (3), na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona leste de Manaus. A cova estava ao lado de uma usina e, segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC/AM), a vítima foi assassinada com bastante crueldade.
José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’, foi preso, na sexta-feira (5), a polícia relatou que ‘Nego’ era empregado de Romero e que o suspeito afirma que não matou Débora apenas participou da ocultação de seu cadáver.
Ainda de acordo com a polícia, Gil Romero Machado Batista, deu remédios para Debora no início da gravidez para que ela abortasse a criança, mas não teve sucesso na tentativa, e já havia tentado matar a jovem em outra ocasião, mas a vítima estava com uma faca e conseguiu se defender.
*Com informações do portal D24AM








