Um incêndio de grandes proporções atingiu pelo menos três balsas na madrugada desta quinta-feira (09/10), nas proximidades da Comunidade Costa do Jatuarana, zona rural de Manaus. Segundo informações preliminares, as embarcações transportavam cerca de 700 mil litros de combustível, sendo 500 mil de gasolina e 200 mil de diesel.
De acordo com apuração inicial da Marinha, o incêndio teria começado após uma ação criminosa de “piratas dos rios”, que interceptaram as balsas e renderam os tripulantes. Todos teriam sido trancados em um camarote enquanto os criminosos tentavam transferir o combustível para uma terceira embarcação, quando iniciaram as chamas.
Durante o transbordo, o fogo começou a se espalhar rapidamente, forçando os criminosos a fugirem do local. A tripulação conseguiu arrombar o camarote e liberar o empurrador principal para escapar do fogo.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foi acionado e informou que segue atuando no combate às chamas, que representam alto risco de explosão.
“O tráfego fluvial no trecho onde ocorreu o incidente permanece interditado devido à grande quantidade de combustível. A prioridade é isolar a área e resfriar as embarcações”, informou a corporação em nota.
Nenhum tripulante ficou ferido
A Marinha do Brasil confirmou que não há registro de vítimas nem indícios de poluição hídrica no local. Além disso, uma equipe da Capitania Fluvial da Amazônia e um helicóptero foram enviados para auxiliar nas diligências e investigar as causas do incêndio.
“O Comando do 9° Distrito Naval (Com9°DN), acionou o Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”, o Navio de Assistência Hospitalar “Carlos Chagas”, uma aeronave do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste, a lancha Mutirum e uma lancha da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental para apoiar e trabalhar em coordenação com o Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais estaduais. Não há registro de vítimas nem indícios de poluição hídrica”, informou a Marinha, também através de nota.
As circunstâncias do ataque e a identidade dos responsáveis devem ser apuradas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e pela Marinha.
Mais informações serão repassadas ao longo do dia, ao fim da operação de rescaldo nas embarcações.
*Com informações do Portal Toda Hora








